sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Som e Fúria

Para quem ainda não viu, Som e Fúria (dividido em 8 partes) e Som e Fúria 6 anos depois (para ativar as legendas, basta clicar no primeiro ícone abaixo do vídeo, antes da "engrenagem" de configurações).

















SOM E FÚRIA - 6 anos depois


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O perigo da história única

Pessoal, pra quem perdeu e pra quem quiser rever o vídeo apresentado em aula de Chimamanda Adichie: O perigo da história única.
Fantástico! Vale a pena ver e rever!


domingo, 16 de setembro de 2012

Eventos importantes nos próximos dias

Queridos amigos, nas próximas duas semanas temos muitos eventos bacanas na área para participar. 
Então, preparem suas agendas e prestigiem as colegas que estarão presente nos eventos:
 
De 18 a 21/09: XI Congresso Internacional e XVII Seminário Nacional do INES- 1857/2012 no Rio de Janeiro.
A prof. Adriana Thoma estará presente, participando da Reunião sobre Pedagogia Bilingue no dia 18/09, no Simpósio sobre Currículo no dia 19/09 e do Painel Nacional sobre Políticas linguísticas e educacionais para surdos
Maiores informações e programação completa em http://congresso.ines.gov.br/ines_congresso/home/?v=programacao

Dia 24/09: Setembro Azul na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (manhã e tarde) – Maiores informações em http://setembroazulrs.blogspot.com.br/

De 24 a 28/09: IV Seminário Nacional de Pesquisa em Educação da UNISC
A prof. Adriana Thoma e as colegas Carolina Sperb, Ana Claudia Ramos e Maria Cristina Laguna estarão apresentando trabalhos no dia 25/09. No dia 26/09, a colega Carolina Sperb e a prof. Adriana Thoma protagonizarão uma interlocução sobre Identidade surda e Educação, como parte das atividades do “Setembro Azul”.

terça-feira, 15 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Evento

Vai acontecer nos próximos dias 16, 17  e 18 o 2 Seminário Nacional de Acessibilidade em Ambientes Culturais, na UFRGS.
Abaixo a programação do Seminário:



Mais informações e inscrições: http://acessibilidadecultural.wordpress.com

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Lei de Libras faz 10 anos

A professora Ana Cláudia Ramos Cardoso dá aulas de educação 
infantil para alunos surdos da escola gaúcha (Foto:Angela Chagas/Terra)
Em uma sala com alunos surdos do 5º ano do ensino fundamental na Escola Bilíngue Salomão Watninck, em Porto Alegre (RS), a professora Cássia da Silva comemorava na manhã desta terça-feira o dia que marca a luta pela inclusão dos surdos na sociedade. Há exatos dez anos, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, sancionou a lei que tornou oficial a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Embora o Ministério da Educação (MEC) recomende que todos os alunos sejam incluídos nas escolas regulares, especialistas concordam que o modelo adotado pelo colégio gaúcho, com foco no ensino bilíngue da língua de sinais e do português, tem se mostrado o mais eficaz para garantir o aprendizado dos surdos.
O diferencial da escola bilíngue é o compromisso com o ensino de Libras como língua principal, seguido pela compreensão da língua portuguesa escrita. A professora, que também é surda, diz que a lei trouxe importantes avanços no reconhecimento da língua de sinais pela sociedade. "Eu estudei em uma escola de ouvintes, que tinha foco na oralização, no ensino do português. Era muito difícil, tinha dificuldade para aprender. Só fui me comunicar com a língua de sinais após os meus 15 anos. Hoje, os alunos são estimulados a se expressar com os sinais e eles têm o mesmo nível de aprendizado de uma pessoa que não é surda", afirma a educadora. Criada em 2008, a escola onde Cássia dá aulas atende alunos até o 6º ano do ensino fundamental.
De acordo com a professora do Departamento de Estudos Especializados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Adriana Thoma, a comunidade de surdos no Brasil e diversos especialistas concordam que a inclusão desses alunos em escolas regulares deve acontecer mais tarde, após as séries iniciais. "Pesquisas já comprovaram que alfabetizar um estudante surdo em uma escola regular não funciona. Nosso ensino não está preparado para isso", afirma. Segundo ela, esses estudantes não conseguem acompanhar o restante da turma porque o foco do ensino se dá pelo português oral. "A grande maioria não tem ninguém na família que conheça a língua de sinais. Eles chegam na escola com uma necessidade muito grande e o ensino não está voltado para atender isso, e sim para uma realidade bem diferente. Por isso acabam tendo um rendimento inferior aos colegas, não avançam no aprendizado e se sentem desmotivados em estudar", afirma.
De acordo com a professora Ana Cláudia Ramos Cardoso, que trabalha há 15 anos com a educação de surdos, o aluno precisa estar incluído em um ambiente linguisticamente favorável. "A língua portuguesa escrita é a segunda língua para os surdos, assim como o inglês, o alemão para nós. Se a criança estiver em um ambiente onde todos usam a mesma língua, seja no pátio, na biblioteca, na sala de aula, o processo de aprendizagem se torna natural", afirma a educadora, que atua com turmas de educação infantil na escola.
Ana Cláudia explica ainda que a diferença entre os colégios bilíngues e as classes especiais é que essa última normalmente trata a surdez como uma deficiência, sem dar foco específico no aprendizado. "Surdo não é deficiente. Não pode ser tratado no discurso da educação especial. Muitas propostas de inclusão hoje acreditam que o aluno surdo deve ser matriculado em uma turma de ouvintes, com um intérprete, e que no contraturno deve ser feita uma atividade especializada de reforço, para complementar o aprendizado com a língua de sinais. Essa criança que estuda o dia inteiro vai brincar quando? Ela não precisa de estudo complementar, mas receber a educação na língua dela, que é a língua de sinais".
De acordo com a professora, esse reconhecimento de que Libras é uma língua oficial, assim como o português, foi o maior avanço da lei que completa dez anos. "É uma língua com estrutura gramatical própria, com todas as suas características morfológicas, e que permite ao surdo alcançar os mais altos graus do conhecimento, como ser médico, cientista, professor", afirma. Segundo ela, outro avanço é garantir a obrigatoriedade da disciplina de Libras em cursos para a formação de professores. "Claro que é preciso avançar muito mais. Um professor que tem 60 horas de aula de Libras na faculdade não se forma com o conhecimento suficiente para atender um aluno surdo", completa ao destacar que as escolas, na sua maioria, não estão preparadas para lidar com esses estudantes.
Favorável a inclusão dos surdos em escolas comuns, o Ministério da Educação (MEC) disse que trabalha para promover a capacitação dos profissionais da educação, com diversos programas de formação em Libras, a fim de garantir o ensino bilíngue no ensino regular. "Esse conjunto de ações resultou no crescimento do número de matrículas de estudantes público alvo da educação especial em classes comuns, que passou de 28%, em 2003, para 74%, em 2011", afirmou o MEC.
Alunos ouvintes aprendem Libras para incentivar a inclusão na Bahia
Os alunos surdos de Irará (BA) recebem um atendimento diferenciado na Escola Municipal São Judas Tadeu. Segundo a coordenadora-geral do colégio, Antônia de Lurdes Almeida, os surdos não se sentem excluídos dos demais porque todos aprendem a língua de sinais. "Os professores oferecem capacitação para os pais e para os alunos que queiram aprender a sinalizar e a procura tem sido muito grande", afirma. Segundo ela, é comum encontrar surdos se comunicando com os colegas ouvintes pelos corredores da escola.
No colégio baiano, os 12 alunos surdos divididos em diferentes turmas são acompanhados nas aulas por um intérprete e fazem atividades com especialistas em Libras. A escola conta com estudantes surdos desde 2005 e a coordenadora aponta que o desempenho vem melhorando ao longo dos anos. "Percebemos que hoje o aprendizado desses alunos está mais fácil, porque os professores estão mais preparados para ensinar com uma linguagem mais visual e os colegas também estão mais interessados em aprender com eles. Isso incentiva". Ela acredita que compartilhar o ensino de português e o de Libras com todos os alunos pode ser uma solução para evitar que os surdos sintam-se excluídos em uma escola regular.
Enquanto isso não vira realidade em todo o País, na escola bilíngue de Porto Alegre os alunos comemoravam nesta manhã o fato de aprenderem sem serem tratados como "deficientes". "Quando eu era bem pequeno, estudei em uma escola de ouvintes. Mas eles falavam demais e a professora dizia que tudo o que eu fazia estava errado. Minha mãe sempre era chamada na escola, até que ela resolveu procurar outro lugar para mim e encontrou o Salomão (a escola bilíngue). Eu adoro essa escola, aprendo o português, brinco, tenho aula de educação física, de artes. A professora sinaliza e tem até professora surda. Eu amo estar na escola", disse Luiz Gustavo, de apenas 11 anos. Emocionada, a professora sinalizou em agradecimento.

Matéria originalmente publicada no site Notícias Terra: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5735686-EI8266,00.html 
Texto e Imagens: Angela Chagas

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Relembrando 2011

Como vocês podem perceber, nosso blog está de cara nova. E, aos poucos, deve ir melhorando e conter todo o conteúdo do grupo de pesquisa.
Contamos com a ajuda de todos para essa nova fase.

E, para começar bem os posts de 2012, um vídeo que "resume" as atividades de 2011
Aproveitem!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

REGISTROS DOS ENCONTROS DO MEMÓRIAS E NARRATIVAS 2011

                          Leituras do Primeiro Encontro






E uma vez que uma carta é como parte de nós mesmos que remetemos aos que amamos, esperando resposta, o professor gostaria que essa parte de si mesmo, que dá a ler, também despertasse o amor dos que a receberão e suscitasse suas respostas. (Larrosa, 2001, p. 140)

LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

57ª Feira do Livro de Porto Alegre


Políticas de inclusão: Gerenciando Riscos e Governando as Diferenças
Autoras: Adriana Thoma e Betina Hillesheim
Lançado no dia 05/11/2011   às 14h30    



   
Licença Creative Commons
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Brasil.