segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Mestrado em Educação na UNISC.


A primeira mestre em Educação formada em Santa Cruz do Sul em curso reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) defendeu sua dissertação na última sexta-feira, dia 11.
Letícia Lorenzoni Lasta elaborou o trabalho Entre Leis e Decretos Sobre Inclusão: a Produção de Sujeito, no Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado da Unisc. Ela aborda as políticas públicas de inclusão escolar.

Fizeram parte da banca examinadora os professores doutores Adriana da Silva Thoma, da Ufrgs; Neuza Maria de Fátima Guareschi, da PUC/RS e Mozart Linhares da Silva, da Unisc. A sessão foi coordenada pela professora, Betina Hillesheim. O coordenador do curso, Moacir Viegas, relembrou a trajetória do programa. “A defesa dessa dissertação é um marco importante no curso, cuja história iniciou há sete anos”, disse. Seguindo o que determina a Capes, agência governamental que aprova e avalia cursos de pós-graduação stricto sensu no País, os professores organizaram grupos de pesquisa e a partir deles passaram a desenvolver estudos e promover publicações de artigos, de capítulos de livro e apresentação de trabalhos. Após essa fase foram constituídas as linhas de pesquisa e em seguida a estrutura do curso. Outro diferencial destacado pelo professor é o fato de o corpo docente ser constituído em sua quase totalidade por professores que já possuíam história na Universidade, e que realizaram seu doutorado com apoio institucional.

O reitor da Unisc, Vilmar Thomé, destacou que a criação de um ambiente de pesquisa, e consequentemente dos cursos de mestrado e doutorado, remonta à criação dos primeiros cursos de pós-graduação lato sensu da universidade, há mais de 40 anos. Desde então, a Unisc criou uma série de programas de apoio à pesquisa, como as bolsas de afastamento para a realização de mestrado e doutorado, os fundos de apoio à pesquisa e os programas para o desenvolvimento de cursos de pós-graduação stricto sensu.
Fonte: Jornal Gazeta do Sul. Edição do dia 17/12/2009.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

V FEES – FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS



V FEES – FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS
PROMOÇÃO: GIPES



COORDENAÇÃO DO V FÓRUM:
GIPES/UFRGS, Curso de Letras-Libras – pólo UFRGS
Departamento de Educação e Mestrado em Educação da UNISC



CARGA HORÁRIA: 20 horas
LOCAL: UNISC/ SANTA CRUZ DO SUL
e-mail para contato: vfees_gipes@hotmail.com



Objetivo do Evento
O objetivo do V Fórum Estadual de Educação de Surdos é dar continuidade às discussões que vem sendo feitas nos Fóruns anteriores e apresentar resultados de pesquisas e de projetos educacionais cujo foco seja a inclusão e a educação de surdos. Este evento é uma iniciativa do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação de Surdos (GIPES) que articula universidades, escolas de surdos, órgãos de governo, organizações representativas dos movimentos surdos e comunidade em geral em parceria com o Curso de Pedagogia e o Programa de Pós-Graduação em Educação da UNISC.



Tema Central:


A EDUCAÇÃO BILÍNGUE NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA



PROGRAMAÇÃO:DIA 27 DE NOVEMBRO



Manhã – Auditório Central
08:00 às 09:00 – Credenciamento
09:00 – Abertura
09:30 – Apresentação Cultural
10:30 – Conferência: Educação Inclusiva Bilíngüe –
Profª Drª Cristina Broglia Feitosa de Lacerda (UFSCar)
11:30 – Debates
12:00 às 14:00 – Intervalo para almoçoTarde – Salas de aula da UNISC
13:30 às 15:30 –


OFICINAS
OBS.: Cada participante poderá participar de três oficinas; cada oficina terá duas horas de duração e será oferecida em três horários diferentes



Oficina 1: Tradução/Interpretação no contexto do ensino superior
Anie Pereira Goularte Gomes Carvalho: Mestranda em Educação do PPGEDU e pesquisadora do GIPES, na UFSM



Liane Camatti: Mestranda em Educação do PPGEDU e pesquisadora do GIPES, na UFSM
Oficina 2: Ensino da Língua Portuguesa para surdos


Carolina Sperb: Professora Substituta de LIBRAS da UFRGS; acadêmica do Curso de Letras Libras Licenciatura – Pólo UFSM



Oficina 3: Memórias e escritas docentes
Graciele Marjana Kraemer: Mestranda em Educação do PPGEDU e pesquisadora do GIPES, na UFRGS
Larisa da Veiga Vieira Bandeira: Acadêmica do Curso de Pedagogia e pesquisadora do GIPES, na UFRGS



Oficina 4: O currículo na educação de surdos
Mônica Zavacki de Morais: Mestre em Educação; Tutora do Curso de Letras Libras Licenciatura; pesquisadora do GIPES, na UFSM
Juliane Marschal Morgenstern: Mestre em Educação; pesquisadora do GIPES, na UFSM
Camila Righi Medeiros Camillo: Mestre em Educação; pesquisadora do GIPES, na UFSM



Oficina 5: Literatura Surda
Claudio Henrique Nunes Mourão: Mestrando em Educação do PPGEDU e pesquisador do GIPES, na UFRGS
Carolina Hessel Silveira: Mestre em Educação; Tutora do Curso de Letras Libras Licenciatura – Pólo UFRGS



Oficina 6: Perspectiva de Tradução
Vinicius Martins: Vice-presidente da Associação Gaúcha de Intérpretes (AGILS) Sandro Fonseca: Intérprete de Língua de Sinais



Oficina 7: Humor Surdo
Augusto Schallenberguer: Mestrando em Educação do PPGEDU/UFRGS; Professor de LIBRAS na UNISINOS, PUCRS e FACOS



Oficina 8: Escrita de Sinais
Erika Vanesa de Lima Silva: Acadêmica do Curso de Letras Libras Licenciatura – Pólo UFSM
15:30 às 16:00 – Intervalo
16:00 às 18:00 – OFICINAS
Noite19:00 às 20:00


Programação Cultural: Narrativas e poesia em LIBRAS



DIA 28 DE NOVEMBRO
Manhã – Auditório Central
08:30 às 10:00 – Palestra A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA – Representante da SEESP/MEC
10:00 às 10:30 – Intervalo
10:30 às 12:00 –
Painel Condições de possibilidade para a Educação Bilíngüe no Brasil
Adriana da Silva Thoma: Professora do DEE e do PPGEDU/UFRGS
Lodenir Becker Karnopp: Professora do DEE e do PPGEDU/UFRGS
Madalena Klein: professora do DFE da FaE e do PPGE/UFPel
Tarde – Salas de aula da UNISC
13:30 às 15:30 – OFICINAS
15:30 às 16:00 – Intervalo
16:00 às 17:00 – Mesa Temática:
Política de formação de professores de LIBRAS
Cristiane Muller: Representações sobre o professor surdo no ensino superior
Carolina Hessel Silveira: O curso de Letras-Libras Licenciatura: experiência do pólo UFRGS


Márcia Lise Lunardi Lazzarin: mediadora do debate
17:00 – Debate


17:30 – Encerramento encaminhamentos para a sexta edição do Fórum:


Representantes do GIPES




Intérpretes já confirmadas: Adriana Arioli, Maria Cristina Laguna, Celeste Ritt, Quétlin Camargo Ribeiro e Liege Kuchenbecker.






Memórias e Narrativas






terça-feira, 15 de setembro de 2009

VIII Congresso Internacional e XIV Seminário Nacional do INES


PROGRAMAÇÃO

23/09/2009

8h – Credenciamento e café

9h30min – Auditório I (transmissão simultânea para o auditório II)

Abertura Oficial
10h30min - Auditório I (transmissão simultânea para o auditório II)Conferência Internacional - Atuação do profissional surdo no Instituto de Jovens Surdos de Paris/França Palestrante:
Alain Gebert – Professor do Instituto Nacional de Jovens Surdos de Paris/França
Presidente: Psi. Marcelo Cavalcanti – (INES/RJ/Brasil)

11h30mim – Auditório I (transmissão simultânea para o auditório II)Conferência Nacional - Educação de surdos e formação do tradutor-intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa
Palestrante: Dra. Ana Claudia Balieiro Lodi - Professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (SP/Brasil)
Presidente: Dra. Solange Rocha (INES/RJ/Brasil)

12h30mim – Intervalo para almoço
SIMPÓSIO: FAMÍLIA, SOCIEDADE E ESCOLA

14h - Auditório IMesa Redonda - PPP: Construindo diálogos entre os atores da escolaPalestrantes: Ass. Regina Célia Pereira - Assessora Técnica do CEPROSOM (Limeira /SP/Brasil)Lívia Cristina Cezar - Instrutora de LIBRAS no CEPROSOM (Limeira/SP/Brasil) Ms. Ana Cristina da Costa dos Santos - Diretora da Escola Municipal Paulo Freire (RJ/BRASIL)Mediador (a): Ass.Rosária de Fátima Maia (INES/RJ/Brasil)

14h – Auditório IIMesa Redonda - Educar para a diversidadePalestrantes: Profª. Marta Guedes - Profª. da rede Particular, Municipal e Estadual de Ensino. (RJ/Brasil)Profº. Marcos Ribeiro - Consultor em sexualidade para os Ministérios da Saúde e Educação (RJ/Brasil) Dr. Lauro Monteiro Filho - Pediatra e fundador da ABRAPIA (RJ/Brasil)Mediador (a): Dr. Alexandre Ribeiro do Amaral – (INES/RJ/Brasil)

14h - Auditório IIIMesa Redonda - Educação Infantil: expectativas, desafios e possibilidadesPalestrantes: Dra. Maria Fernanda Rezende Nunes – Profª. da UNIRIO e Professora Adjunto da PUC/RJ (RJ/Brasil)Ms. Sandra Regina Leite Campos - Fonoaudióloga da Escola para Crianças Surdas Rio Branco (SP/Brasil)Profª. Ascenção da Silva Clemente - Psicopedagoga da ACAS/Cascavel (PR/Brasil)Mediador (a): Profª. Ana Lúcia Nascimento (INES/RJ/Brasil)

16h15mim - Coffee Break
Visitação aos pôsteres



24/09/2009

9h - Coffee Break

9h30min – Auditório I (transmissão simultânea para o auditório II)
Conferência Internacional - Educação Bilíngüe: uma experiência em Gallaudet/USA Palestrante: Dr. Stephen Michael Nover – Profº. da Universidade Gallaudet/USAPresidente: Dra. Wilma Favoritto (INES/RJ/Brasil)

10h45min – Auditório I (transmissão simultânea para o auditório II)Conferência Nacional - (DES) Encontros entre o cotidiano escolar e as políticas públicas de Educação Palestrante:
Dra. Clarice Nunes – Pesquisadora do CNPQ/UFF (RJ/Brasil)Mediador (a): Dra. Monique Franco (INES/RJ/Brasil)

12h – Intervalo para almoço
SIMPÓSIO: O ALUNO E A ESCOLA

14h - Auditório I
Mesa Redonda - Aspectos da pedagogia visual
Palestrantes: Vanessa Lesser – Arquiteta e Assistente Educacional em LIBRAS do INES (INES/RJ/Brasil)Aulio Ribeiro da Nóbrega – Assistente Educacional em LIBRAS do INES (INES/RJ/Brasil)Vanessa Miro Pinheiro – Arquiteta e Assistente Educacional em LIBRAS do INES (INES/RJ/Brasil)Mediador (a): Ms. Regina Célia Nascimento de Almeida (INES/RJ/Brasil)

14h - Auditório II
Mesa Redonda - Alfabetização e Letramento
Palestrantes: - Ms. Luzia Cristina Nogueira de Araújo – Professora do ISERJ e da Universidade Veiga de Almeida (RJ/Brasil) Dra. Francisca Izabel Pereira Maciel - Professora da UFMG e Diretora do Centro de Alfabetização Leitura e Escrita - CEALE/MG (MG/Brasil)Ms. Rita Thompson – Coordenadora dos cursos em saúde mental infanto-juvenil e neuropsicologia da Santa Casa de Misericórdia (RJ/Brasil) Mediador (a): Profª. Vera Emilião (INES/RJ/Brasil)

14h - Auditório III
Mesa Redonda - Implante Coclear: enfoque educacional
Palestrantes: Profª. Marcela Barros – Professora especializada na área da surdez (Buenos Aires / Argentina) Fgª. Bárbara Fernandes e Souza – Fonoaudióloga do Núcleo de Reabilitação Auditiva Dr. Orozimbo Alves Costa Filho (SP/Brasil)Dra. Valeria Schmidt Goffi Gomez - Coordenadora da equipe de fonoaudiólogas do Hospital das Clínicas (USP/Brasil)Mediador (a): Fgª. Mônica Campello (INES/RJ/Brasil)

15h30min - Coffee Break
SIMPÓSIO: PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

16h - Auditório I
Mesa Redonda - Profissionais surdos na pesquisa
Palestrantes: Ms. Flaviana Reis - Professora de LIBRAS na UFU (MG/Brasil)Profª. Roberta Savedra – Colaboração do Projeto “A Inclusão de Surdos na Sociedade Atual” – IBQM/UFRJ (RJ/Brasil)Valdo Ribeiro da Nóbrega – Assistente Educacional em LIBRAS do INES (INES/RJ/Brasil) Mediador (a): Ms. Vera Lúcia Dias (INES/RJ/Brasil)

16h - Auditório II
Mesa Redonda - Formação de profissionais. Palestrantes:
Dra. Yrla Ribeiro de Oliveira Carneiro Silva - Professora do Curso Bilíngüe de Pedagogia do INES (INES/RJ/Brasil)
Dra. Adriana da Silva Thoma - Coordenadora do Programa Incluir da UFRGS (RS/Brasil)
Profª. Cleonice Machado de Pellegrini - Coordenadora geral da Política Pedagógica da Educação Especial (SEESP/DF/Brasil)
Mediador (a): Profª. Rita Nacajima Pinto (INES/RJ/Brasil)

16h - Auditório III
Mesa Redonda - Libras nos cursos de graduação. Palestrantes:
Dra.Tânia Mara Felipe – Consultora para Universidades, Instituições de Ensino Superior, SEESP/Ministério da Educação, Secretarias de Educação e para a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – (RJ/Brasil) Profº. Marcus Vinícius Freitas Pinheiro - Coordenador da Educação Inclusiva do Município de Rio das Ostras. (RJ/Brasil)Profº. Alex Curione de Barros - Assistente Educacional em LIBRAS do INES (RJ/Brasil)Mediador (a): Profª. Arthemis Teixeira (INES/RJ/Brasil)



25/09/2009

9h - Coffee Break

9h30min - Auditório I
Apresentação de Comunicações: O aluno e a escola, Profissionais da Educação

9h30min - Auditório II
Apresentação de Comunicações: Família, Sociedade e escola
Profissionais da Educação

10h45mim - Auditório I (transmissão simultânea para o auditório II)
Conferência Internacional - Diversidade Lingüística: desafios para educação de surdos
Palestrante: Dr. Robert Erik Jonhson – Professor da Universidade Gallaudet/USA Mediador (a): Ms. Janete Mandelblatt (INES/RJ/Brasil)

12h – Intervalo para almoçoFÓRUNS TEMÁTICOS

14h - Auditório I
Violência na escola e a Psicomotricidade Relacional
Palestrante: Ms. Leopoldo Vieira - Diretor do CIAR. (PR/Brasil)Mediador (a): Profª. Marise Pedalino (INES/RJ/Brasil)

14h - Auditório II
Processos de aquisição de leitura e escrita para crianças surdas
Palestrante: Dr. Stephen Michael Nover - Professor da Universidade Gallaudet/USAMediador (a): Ms. Elaine Baptista (INES/RJ/Brasil)

14h - Auditório III
Pensando a Educação Bilíngue
Dr. Robert Erik Jonhson – Professor da Universidade Gallaudet/USAMediador (a): Profª. Cleide Rodrigues de Azevedo (INES/RJ/Brasil)

16h - Coffee Break

16h30min - Encerramento

APRESENTAÇÃO de trabalhos

COMUNICAÇÃO ORAL- AUDITORIO II
TEMA : FAMÍLIA, SOCIEDADE e ESCOLA
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
DATA: 25/09/2009
HORÁRIO
Literatura Infantil:Música Faz Parte da Cultura Surda ?
Carolina Hessel Silveira
Claudio Henrique Nunes Mourão 10:40

CONGRESSO INES - 2009/2009

domingo, 13 de setembro de 2009

Currículo e Avaliação na Educação de Surdos/ Lançamento na UNISINOS

As organizadoras e as autoras
Noite de autógrafos

Evento que ocorreu no dia 18 de agosto


Na Unisinos durante o VI Congresso Internacional de Educação
Educação e Tecnologias: Sujeitos [des]conectados




domingo, 21 de junho de 2009

V Seminário Internacional : As Redes de Conhecimento e as Tecnologias


Silvia Maria Fangueiro Pedreira (INES), Lucyenne Matos Vieira Machado (UFES), Adriana da Silva Thoma e Larisa da Veiga Vieira Bandeira ( UFRGS).
Apresentação de comunicação na UERJ em 03/06/09

sábado, 25 de abril de 2009

A constituição de identidades e da diferença surda no campo da educação

Seminário Especial :

OFERTA CURRICULAR – 2009/1
Periodicidade:
Semanal ( X )
Quinzenal ( )

Cronograma das aulas:

17/03, 24/03, 31/03, 07/04, 14/04, 28/04, 05/05,12/05, 19/05, 26/05, 02/06, 09/06, 16/06, 23/06, 30/06

Data de início da disciplina: 17/03

Local (*): PPGEDU/FACED/UFRGS
Destaque(**): vagas destinadas para orientandas e mestrandos com propostas de pesquisa na área Educação de Surdos; alunos PEC devem ter atuação na área.
Linha de pesquisa: Estudos Culturais em Educação

Professora Responsável: Adriana da Silva Thoma
Professor/a Colaborador/a
(**): Lodenir Becker Karnopp

DISCIPLINA RESTRITA: ( ) Somente Orientandos
DISCIPLINA ABERTA PARA: ( X ) Alunos Regulares do Programa e de outros Programas de Pós-Graduação da UFRGS( X ) Alunos PEC

HORÁRIO DA DISCIPLINA:
Dia da semana: terça-feira
Horário: 14h às 17h
VAGAS: 15 (alunos indicados)

Alunos regulares e outros PPGs da UFRGS: PEC
C/H:
45CRÉD:
03
Súmula/ementa:
Estudos sobre a produção do outro no discurso da modernidade. O descentramento do sujeito na pós-modernidade e o papel da educação e da cultura contemporânea na produção de subjetividades, identidades e diferenças. Memórias e narrativas que constituem identidades e a diferença surda no campo da educação.

Objetivos:

. Estudar entendimentos sobre identidade, diferença e alteridade a partir de autores que trabalham na perspectiva dos Estudos Culturais;
· Analisar questões que envolvem a constituição de identidades e da diferença surda no campo da educação;
· Produzir narrativas autobiográficas sobre a experiência de cada um na educação de surdos.

Programa (conteúdo):

Aula 1: 17/03/09 – Apresentação do grupo, da disciplina e da proposta metodológica dos encontros
Aula 2: 24/03/09 – Sobre Narrativas (c/ Profª Lodenir)
1. DUSCHATZKY Silvia; SKLIAR, Carlos. O nome dos outros: narrando a alteridade na cultura e na educação. In: LARROSA, Jorge; SKLIAR, Carlos. Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
2. LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n.19, p.20-28, jan.abr. 2002.

Aula 3: 31/03/09 – Escrita de cartas sobre a experiência na educação de surdos (não presencial)
Aula 4: 07/04/09 – Troca das cartas; leitura para o grupo da carta recebida do colega (a experiencia de ler e de ser lido)

1. LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. Trad. Alfredo Veiga-Neto. 4ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

Aula 5: 14/04/09 – Escritas de si

1. CUNHA, Maria Teresa Santos. Escrever sobre si: diários íntimos e construção de subjetividades. In: SOMMER, Luís Henrique, BUJES, Maria Isabel Edelweiss (orgs.). Educação e cultura contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Ulbra, 2007.

2. LAROSSA, Jorge. Ensaio, diário e poema como variantes da autobiografia: a propósito de um “poema de formação” de Andrés Sánchez Robayna’. In: SOUZA, Elizeu Clementino de, ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (orgs.) Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. p.183 – 202.

3. LOPONTE, Luciana Gruppelli. Escritas de si (e para os outros) na docência em arte. Revista do Centro de Educação da UFSM, Santa Maria, RS, v. 7, p. 295-304, 2006.

Aula 6: 28/04/09 – Reelaboração das cartas articuladas aos textos do seminario do encontro anterior (não presencial) e início da escrita de diários
Aula 7: 05/05/09 – As escritas de si e a constituição de identidades docentes

1. HESS, Remi. Momento do diário e diário dos momentos. In: SOUZA, Elizeu Clementino de, ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (orgs.) Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. p. 89 -103.

2. CUNHA, Maria Teresa Santos. Escrever sobre si: diários íntimos e construção de subjetividades. In: SOMMER, Luís Henrique, BUJES, Maria Isabel Edelweiss (orgs.). Educação e cultura contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Ulbra, 2007.

3. LOPONTE, Luciana Gruppelli. Docência em diários: arte, escrita e subjetividades femininas. In: XIV ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 2008, Porto Alegre, RS. Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2008. p. 1-14.

Aula 08: 12/05/09 – Vidas de Professores (Profª Lodenir)

1. NÒVOA, Antônio. Vidas de Profesores. Porto: Porto Editora, 1992.
Aula 09: 19/05/09 – Produção de texto articulando as cartas, os diários e as leituras feitas até aquí
Aula 10: 26/05/09 – Identidades, diferença e alteridade

1. SILVA, Tomaz Tadeu da (Org). Identidade e Diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 07-72.
Aula 11: 02/06/09 – Currículo e avaliação: a diferença surda na escola

MORAIS, Mônica Zavacki de; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise. PEDAGOGIA E DIFERENÇA: capturas e resistências nos discursos curriculares da educação de surdos. In: THOMA, Adriana da Silva; KLEIN, Madalena. Currículo e Avaliação: a diferença surda na escola. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.

THOMA, Adriana da Silva IDENTIDADES E DIFERENÇA SURDA CONSTITUÍDAS PELA AVALIAÇÃO. In: THOMA, Adriana da Silva; KLEIN, Madalena. Currículo e Avaliação: a diferença surda na escola. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.

Aula 12: 09/06/09 – Currículo e avaliação: a diferença surda na escola

CAMILLO, Camila Righi Medeiros. AVALIAÇÃO COMO DISPOSITIVO PEDAGÓGICO: narrativas de professores surdos no contexto das práticas pedagógicas. In: THOMA, Adriana da Silva; KLEIN, Madalena. Currículo e Avaliação: a diferença surda na escola. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.

LOCKMANN, Kamila; KLEIN, Madalena. ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NO GOVERNAMENTO DA DIFERENÇA SURDA EM PRÁTICAS DE INCLUSÃO ESCOLAR. In: THOMA, Adriana da Silva; KLEIN, Madalena. Currículo e Avaliação: a diferença surda na escola. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.

Aula 13: 16/06/09 – A escrita acadêmica

1. FISCHER, Rosa Maria Bueno. Escrita acadêmica: arte de assinar o que se lê. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.). Caminhos Investigativos III. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

Aula 14: 23/06/09 – Entrega dos artigos

Aula 15: 30/06/09 – Encerramento
Método de trabalho (principais atividades):
Seminários sobre os temas propostos pela disciplina. Produção de escritas autobiográficas. Produção de escritas acadêmicas.
Procedimentos e/ou critérios de avaliação:
Será considerada a participação nos encontros e envolvimento nas atividades propostas. Como trabalho final, deverá ser entregue um artigo elaborado durante o semestre, articulando as escritas de si e as leituras propostas.
Bibliografia básica:
1. CUNHA, Maria Teresa Santos. Escrever sobre si: diários íntimos e construção de subjetividades. In: SOMMER, Luís Henrique, BUJES, Maria Isabel Edelweiss (orgs.). Educação e cultura contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Ulbra, 2007.

2. DUSCHATZKY Silvia; SKLIAR, Carlos. O nome dos outros: narrando a alteridade na cultura e na educação. In: LARROSA, Jorge; SKLIAR, Carlos. Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

3. FISCHER, Rosa Maria Bueno. Escrita acadêmica: arte de assinar o que se lê. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.). Caminhos Investigativos III. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

4. HESS, Remi. Momento do diário e diário dos momentos. In: SOUZA, Elizeu Clementino de, ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (orgs.) Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. p. 89 -103.

5. LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n.19, p.20-28, jan.abr. 2002.

6. ______. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. Trad. Alfredo Veiga-Neto. 4ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

7. ______. Ensaio, diário e poema como variantes da autobiografia: a propósito de um “poema de formação” de Andrés Sánchez Robayna’. In: SOUZA, Elizeu Clementino de, ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (orgs.) Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. p.183 – 202.

8. LOPONTE, Luciana Gruppelli. Escritas de si (e para os outros) na docência em arte. Revista do Centro de Educação da UFSM, Santa Maria, RS, v. 7, p. 295-304, 2006.

9. NÒVOA, Antônio. Vidas de Profesores. Porto: Porto Editora, 1992.

10. THOMA, Adriana da Silva; KLEIN, Madalena. Currículo e Avaliação: a diferença surda na escola. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.

11. SILVA, Tomaz Tadeu da (Org). Identidade e Diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 07-72.
Bibliografia complementar:

1. AGAMBEN, Giorgio. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2005.

2. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

3. ______. O Mal-estar na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

4. CASTELLS, Manuel. O poder da Identidade. 3ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2002.

5. DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 2002.

6. GIDDENS, Anthony. As conseqüências da Modernidade. 6ª reimpressão, São Paulo: UNESP, 1991.

7. JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004.

8. LARROSA, Jorge. Tecnologias do Eu e Educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.) 3 ed. O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994.

9. LOPONTE, Luciana Gruppelli. Docência em diários: arte, escrita e subjetividades femininas. In: XIV ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 2008, Porto Alegre, RS. Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2008. p. 1-14.

10. PETERS, Michael. Pós-estruturalismo e filosofia da diferença: uma introdução. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

11. ROSE, Nikolas. Inventando nossos eus. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

12. SILVA, Tomaz Tadeu. Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia e na pedagogia da política. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

13. SOUZA, Elizeu Clementino de, ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (orgs.) Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

14. SOUZA, Elizeu Clementino de (org.). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

...FRAGMENTOS...

De: Graciele Marjana Kraemer
Para: Márcia Helena Abreu

...FRAGMENTOS...
...um fragmento de minha história...
...o que seria esse fragmento de minha história...
...seria ele um começo?
...o que compreendo pelo começo?
...de que trata esse começo?
...seria esse começo uma emergência?
...emergência do que?
...emergência de uma discursividade?
...seria esse fragmento um deslocamento continuo?
...ou quem sabe seria esse fragmento um acontecimento?
...acredito que esse fragmento de minha história seja um aglomerado de reticências...
...um começo som começo definido...
...um início sem conhecimentos delimitados...
...um conhecimento do nada? do senso comum? do niilismo?
...um transcurso deslocado...desconfigurado...desconexo...fragmentado...
...caminhos confusos...pequenas sensações...emoções...
...algumas tentativas...
...tentativas para conhecer o campo da Educação especial...diferentes buscas neste território amplo...deslocamentos no espaço da deficiência mental...inserção no campo da Síndrome de Down...tateando na língua de
sinais...uma ruptura...um deslocamento...pesquisas...leituras...questionamentos...
...problematizações na, sobre e com a Educação de Surdos...
...inclinações aos Estudos Culturais...
...noções pós-estruturalistas...
...leituras...releituras...contra leituras...
...breves proposições...considerações principiantes...alguns questionamentos...
...uma inserção...um lócus...um espaço...uma sala de aula...uma escola de surdos...
...o estágio...a efetivação profissional...
...um período...experiências...evidências...possibilidades...tensões...
...enfrentamentos...questionamentos...buscas...incompletude...
...outras buscas...outras tensões...outros lugares...
...espaços...sujeitos...leituras...pensamentos...possibilidades...
...um outro momento...um outro espaço...a pesquisa...
Assim, através dessas palavras tento trazer parte daquilo que fui constituindo e que constituiu na Educação de surdos.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Os "Especiais" no Vestibular UFRGS/2009

Os “especiais” no vestibular da UFRGS,
por Adriana da Silva Thoma*
Especial é um adjetivo (ou eufemismo) utilizado para nos referirmos àqueles e àquelas cujas diferenças decorrem, entre outras, de condições convencionalmente denominadas deficiências, condutas típicas ou dificuldades de aprendizagem.
Tais diferenças, marcadas no corpo, na forma de raciocinar ou de se comportar, exigem dos sistemas educacionais serviços, recursos materiais e humanos, equipamentos e distribuição dos espaços e tempos de aprendizagem diferenciados, de modo a garantir a todos o acesso à educação.Durante quase toda a história da humanidade, os sujeitos com tais características ficaram “de fora”, excluídos da possibilidade de participação da vida coletiva. Através dos tempos, os sentidos dados às suas existências foram constituídos por diferentes interpretações, que variam desde a crença, entre os espartanos e gregos, de que esses deveriam ser eliminados, passando pelo conformismo piedoso do cristianismo, pela segregação e marginalização operadas pelos exorcistas da Idade Média, pelo paradigma da institucionalização do século 18 em diante e pelo paradigma de serviços do século 20, chegando às políticas da inclusão escolar e social da atualidade.
A inclusão, no atual contexto, chega ao Ensino Superior através de políticas acadêmicas como as mencionadas no último dia 2 de janeiro pelo professor Carlos Alexandre Netto, reitor da UFRGS, em artigo para este mesmo jornal. No referido artigo, nosso reitor fala sobre a decisão do Conselho Universitário quanto à reserva de 30% das vagas para alunos egressos da escola pública e/ou para autodeclarados afrodescendentes, política que foi implantada no vestibular de 2008. Há, ainda, uma política institucional que prevê o ingresso de estudantes indígenas, através de processo seletivo específico.
Neste artigo, trago a questão da inclusão dos alunos “especiais”, que no vestibular de 2009 somam 29 candidatos. Para eles, a UFRGS busca garantir a acessibilidade, prevista em lei e assumida pela instituição, em espaços físicos adequados, através de provas ampliadas, em escrita braile ou com ledores orais para os deficientes visuais, com correção que considera a escrita do português como segunda língua para os surdos etc.Várias instituições de Ensino Superior estão hoje mobilizadas para tentar atender às demandas desses alunos, e algumas universidades têm tido iniciativas bastante interessantes nesse sentido. Esse é o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que em 2008 aprovou a reserva de uma vaga por curso para alunos com necessidades especiais que obtiverem aprovação no vestibular e possui um núcleo de acessibilidade, voltado a atender a permanência daqueles que ingressam nos seus cursos. No Rio Grande do Sul, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) disponibilizará as provas em Libras (Língua Brasileira de Sinais), que serão projetadas para os surdos durante os dias do vestibular, sendo essa uma política linguística em expansão hoje no país.Entretanto, não basta garantirmos a acessibilidade para esses alunos no vestibular. Para aqueles que lograrem êxito, teremos que garantir a permanência, assumindo, cada vez mais, uma política institucional que faça investimentos na formação dos professores, funcionários e bolsistas para atender as demandas que a inclusão coloca.Para que a inclusão ocorra, não podemos cair no erro de acreditar que será suficiente contarmos com alguns bem-intencionados e dispostos a assumir esse desafio por sua conta e risco, pois essa simplificação reduz o problema (cultural) da relação com a diferença e com o diferente. Para que a inclusão ocorra, será necessário nos questionarmos, permanentemente, sobre nossa disponibilidade para o convívio e a relação pedagógica com esses acadêmicos, problematizando suas presenças na universidade e duvidando das verdades que nos foram ensinadas sobre eles e elas. Será necessário oferecermos uma hospitalidade incondicional, que não deseje, obstinadamente, apagar suas diferenças e aprisionar suas formas de aprender e produzir conhecimento. Será necessário nos permitirmos experimentar a relação com esses outros, cujas diferenças nos escapam, sendo irredutíveis e quase sempre intraduzíveis em nossos parâmetros de normalidade.
*Professora da UFRGS
Publicado na Zero Hora - edição de 06/01/2009
Licença Creative Commons
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Brasil.