Oi Liége, fiquei muito feliz em ter te "sorteado".Como tod@s, fiquei "matutando" sobre o que contar.Vou começar relatando minha formação, pois assim consigo em colocar melhor. Fiz magistério no I.E. e estágio no Colégio de Aplicação em POA (aliás, cidade onde nasci), cursei 1 ano de Pedagogia e percebi que não estava feliz, por isso fui para a Ed. Física, onde me realizei completamente.
Trabalhei em uma escolinha infantil, fui profª. de natação, de musculação e ginástica, ganhei uma bolsa de estudos do governo alemão (chique não?), enfim, dá para perceber que tenho uma personalidade inquieta.
Antes de morar na Alemanha havia feito concurso para o magistério do estado e município de POA. Quando voltei (grávida da minha primeira filha - Leila), algum tempo depois fui chamada no estado e depois na prefeitura.Qdo fui chamada na prefeitura já estava grávida da segunda filha(Lygia) e optei por ficar somente na pref.
Na prefeitura tive o privilégio de poder fazer formação em área a fim da minha área de atuação - saúde, onde pude trabalhar com grupos de adolescentes com temas de gênero, sexualidade, etc.
Em seguida surgiu a possibilidade de trabalhar no Cmet, recuperando carga horária da Ed. Física. A princípio éramos 2 professoras e ao final, fiquei como "titular" da EFI. Qdo surgiu a possibilidade de trabalhar na Ed. de Surdos, segurei essa possibilidade com "unhas e dentes", pois em anos anteriores, eu havia me candidatado ao Curso de Libras que a prefeitura estava oferecendo para os professores, e a direção da minha escola esqueceu de colocar o meu nome, tendo perdido então, a chance de trabalhar na Ed. de surdos.
Mas como sou persistente, consegui trabalhar onde eu deveria estar desde o começo(hoje percebo isso), pois adoro o que faço e não me imagino mais dando aula para os ouvintes.
Qdo jovem ficava fascinada vendo grupos de surdos q conversavam na rua da Praia (o que aliás motivou eu e minha melhor amiga a inventarmos sinais e fazermos um alfabeto datilológico particular)e meu conhecimento sobre povo surdo era apenas essa. Ao iniciar o trabalho no Cmet é q realmente tive contato com a comunidade surda.
Daí pra frente, deves ter idéia da caminhada q temos na EJA/Ed. de Surdos, já que foste, assim como a Marlei, Carina, Vânia entre outras, nossa intérprete.
Espero q esse reencontro nos proporcione mais aproximação ( e tbém de outr@s coleg@s) e trocas tanto em nível profissional, mas tbém pessoal.
Um bjo, Márcia